Na terça-feira, a Bitwise anunciou o lançamento do Bitwise 10 Crypto Índice de ETFs (BITW) na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), permitindo que os investidores obtenham exposição a uma gama diversificada de criptomoedas em um único veículo de investimento.
Este ETF inclui dez ativos digitais: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), XRP, Solana (SOL), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Cardano (ADA), Avalanche (AVAX), Sui (SUI) e Polkadot (DOT).
Notavelmente, o BITW marca o primeiro fundo negociado em bolsa por um grande gestor de ativos cripto a incorporar Avalanche, Sui e Polkadot em seu portfólio, como destacado pelo CEO e cofundador da Bitwise, Hunter Horsley, em uma entrevista recente à CNBC.
"Este desenvolvimento amplia significativamente o público que pode acessar esses vários ativos, particularmente para aquelas moedas digitais que não possuem um ETF spot", explicou Horsley na segunda-feira.
O fundo é adaptado tanto para consultores financeiros quanto para investidores menores que buscam utilizar fundos de contas de aposentadoria individuais (IRAs) ou outras poupanças de aposentadoria, onde os ETFs servem como a principal opção de investimento.
O BITW representa uma conversão de um fundo de índice anterior que englobava as mesmas moedas digitais e foi lançado com mais de $1 bilhão em ativos.
A aprovação dos ETFs de Bitcoin e Ethereum em janeiro de 2024 levou os gestores de ativos a competirem pela chance de introduzir ETFs que acompanham uma gama mais ampla de ativos digitais, incluindo altcoins como Sui e Aptos, bem como meme coins como TRUMP e Dogecoin (DOGE).
No entanto, esses veículos de investimento experimentaram grandes saques em outubro e novembro, particularmente para ETFs focados em Bitcoin e Ethereum. Esses saques atingiram níveis recordes em meio a um sentimento mais amplo de cautela devido à queda nos preços das criptomoedas.
"O momento é ideal para muitos investidores que têm prestado atenção desde o lançamento do ETF de Bitcoin e agora estão procurando uma maneira mais abrangente de alocar em ativos digitais sem a necessidade de selecionar ativos individuais", observou Horsley.
É importante enfatizar que, embora o BITW ofereça exposição a criptomoedas menores em termos de capitalização de mercado, sua alocação para esses ativos é proporcionalmente limitada.
Especificamente, o ETF dedica 90% de suas participações a Bitcoin, Ethereum, Solana e XRP, com os 10% restantes alocados para os outros tokens no fundo.
O fundo passará por rebalanceamento mensal, um cronograma mais frequente em comparação com muitos fundos negociados em bolsa no mercado que normalmente rebalanceiam trimestralmente ou semestralmente.
A Bitwise expressou ainda seu compromisso em expandir o acesso às oportunidades de criptomoedas, afirmando em uma postagem nas redes sociais:
No momento desta redação, o Ethereum é o ativo com melhor desempenho no novo fundo da Bitwise. Está sendo negociado a $3.323 e registrou ganhos de até 6% nas últimas 24 horas, aproximando-se de níveis-chave de resistência.
Imagem em destaque do DALL-E, gráfico do TradingView.com


Líder mundial em soluções para processamento e embalagem de alimentos, a Tetra Pak aposta em ferramentas integradas que ajudam empresas a produzirem mais, reduzindo custos e ganhando competitividade em todas as etapas do processo industrial. Para isso, a companhia oferece diferentes tipos de equipamentos e inovações tecnológicas que vão desde a seleção da matéria prima até o processamento e envase do produto. “Nosso propósito maior é atender por completo toda a indústria de alimentos e bebidas, atuando de ponta a ponta com o cliente, gerando economia, sustentabilidade, eficiência nos processamentos e redução de gastos”, explica a Diretora de Processamento da Tetra Pak Brasil, Ana Paula Forti. Hoje, o grau de competitividade de uma empresa está ligado diretamente a processos internos de produção e que são determinantes para melhorar a sua posição no mercado em que atua. No caso da indústria de Alimentos e Bebidas (A&B), os desafios incluem a otimização de operações industriais e redução do Custo Total de Propriedade (TCO). Do inglês Total Cost of Ownership (TCO), o Custo Total de Propriedade é uma métrica empresarial utilizada para calcular todos os gastos diretos e indiretos relacionados à aquisição e operação de um ativo da companhia, como, por exemplo, um maquinário pesado utilizado no processo de produção industrial. Esse indicador não considera apenas o preço de compra da máquina, mas também despesas com manutenção, consumo, capacitação técnica e depreciação, entre outros fatores que impactam a gestão financeira da companhia como um todo. Com base nessa visão ampliada de custos e eficiência operacional, a Tetra Pak oferece um conjunto de soluções que abrange diversas etapas da atividade industrial, elevando a produtividade e reduzindo os custos. São projetos de inovação, processamentos com tecnologia de ponta, manutenção preventiva e preditiva, fornecimento de peças e consumíveis, serviços especializados para melhorias de desempenho, automação, digitalização e capacitação técnica para operação dos dispositivos. Nesse contexto, o Tetra Pak® Factory OS™, parte do portfólio de Automação e Digitalização de última geração da companhia, oferece insights contextualizados e em tempo real que permitem uma tomada de decisão mais assertiva e rápida na produção de alimentos e bebidas, um passo importante rumo às Plantas Inteligentes. De acordo com Renzo Perazzolo, Diretor de Serviços da Tetra Pak Brasil, o objetivo da companhia é garantir que cada elo da cadeia de valor funcione em plena sincronia, de maneira que o desempenho operacional, a segurança dos alimentos e o compromisso com a sustentabilidade avancem juntos e de forma contínua. Exemplo disso são as “Soluções Sustentáveis”, que oferecem aos produtores de Alimentos e Bebidas (A&B) opções customizadas de tecnologias de ponta para otimização do consumo de energia e recursos, essencial para ajudar os clientes a cumprirem metas socioambientais e redução de custos operacionais. Os serviços disponíveis incluem processos sofisticados desenvolvidos pela Tetra Pak, como a nanofiltração (recuperação de produtos químicos limpos e água para reutilização futura) e osmose reversa (tecnologia de filtração por membrana para melhorar a eficiência dos recursos em várias aplicações, incluindo a separação do leite e a reutilização da água). Atualmente, a nanofiltração e a osmose reversa desenvolvidas já são utilizadas com sucesso pela Queijos Scala, de Minas Gerais. Os novos métodos permitem à companhia mineira uma economia de milhares de litros de água por dia em suas operações de fabricação. Segundo Cleidomar R. Oliveira, coordenador de Meio Ambiente da Scala, a empresa tem o compromisso de aprimorar continuamente suas operações, investindo em soluções mais sustentáveis. “Reduzir o consumo de água é um dos objetivos e metas da organização, e toda companhia trabalha constantemente para atingir esse resultado”, explica. Oliveira ressalta ainda que, além do monitoramento e controle das etapas produtivas, iniciativas como a recuperação da água na concentração do soro têm contribuído significativamente para reduzir o consumo e tornar o sistema de produção cada vez mais sustentável. Suporte e estrutura para as operações A Tetra Pak, já no início da jornada industrial, oferece suporte na seleção de ingredientes de alta qualidade e origem sustentável, devido à sua rede global de fornecedores e especialistas locais. No momento da idealização de alimentos e bebidas, companhias que desejam lançar novos produtos ou adaptarem receitas a diferentes mercados contam com uma estrutura que inclui pesquisas de mercado, testes, desenvolvimento de conceito e apoio no lançamento. No momento de produção, a companhia disponibiliza linhas automatizadas e otimizadas que integram o processamento e o envase, além de soluções digitais e serviços técnicos especializados, tudo de acordo com as necessidades e características de cada parceiro. Nessa etapa, a qualificação técnica dos colaboradores das empresas também está diretamente ligada à redução do TCO: sem preparo adequado, mesmo os equipamentos mais modernos correm o risco de serem subutilizados, gerando desperdício ou riscos operacionais. Os equipamentos e métodos de ponta desenvolvidos pela Tetra Pak também evitam que os alimentos sejam derramados ou se estraguem durante o processo de produção, mesmo nos estágios iniciais. Isso evita desperdícios e contribui para a sustentabilidade ambiental. As embalagens projetadas para prolongar a vida útil dos itens também ajudam a evitar as perdas ao longo da cadeia produtiva. Entre os cases de sucesso está o da Cooperativa Santa Clara, no Rio Grande do Sul. “Com o apoio da Tetra Pak, conseguimos tornar nosso processo mais sustentável e aumentar nossa produtividade, batendo recordes ano a ano. Além disso, conseguimos reduzir nossos custos com a integração entre equipamentos, automação e serviços especializados”, afirma João Seibel, Diretor Industrial da Santa Clara. João Seibel destacou, ainda, que ao contar com suporte especializado em todas as etapas, a empresa consegue garantir mais agilidade na operação, reduzir significativamente as perdas e alcançar maior uniformidade no desempenho da planta. Outro destaque é a parceria recente com a fabricante de sucos Tial que colocou em prática o novo conceito de pasteurização desenvolvido pela Tetra Pak de redução de custos, aumento da produtividade e a expansão da sustentabilidade ambiental na indústria. A abordagem inovadora consiste em pasteurizar apenas o suco concentrado durante o processo industrial, e não a mistura com a água. Com a implementação dessa estratégia, a Tial já apresentou uma redução de 64,6% no consumo de vapor durante a sua produção, além de ter diminuído em 84,3% do vapor necessário exclusivamente para a pasteurização. O novo conceito de pasteurização da Tetra Pak também apresenta mais precisão. As perdas de concentrado por litro de suco produzido caíram 60%. “A redução de perdas de concentrado é possível graças ao alto controle de processo de mistura asséptica”, explica Ana Paula Forti.
