O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta “super quarta” (10) em alta de 0,69%, aos 159.074 pontos, impulsionado pelo anúncio do corte de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) e as declarações do presidente da instituição, Jerome Powell.
Durante a tarde, o banco central norte-americano reduziu a taxa básica em 0,25 ponto percentual (p.p.), movimento já esperado pelo mercado. O corte marca a terceira redução consecutiva no atual ciclo de afrouxamento monetário.
O índice acompanhou o movimento positivo das bolsas de Nova York após o anúncio, e ganhou ainda mais força com as falas de Powell.
Em fala ao Broadcast, Bruno Perri, economista-chefe da Forum Investimentos, disse que o Fed reconheceu a desaceleração da economia e do mercado de trabalho, mas ainda vê incertezas relevantes e inflação acima do objetivo. Para ele, a próxima reunião pode resultar em pausa no ciclo de cortes.
Com a alta, a Bolsa brasileira eliminou as perdas acumuladas em dezembro e agora mantém alta de 32,25% em 2025.
A Vale subiu 1,83%, colaborando com a alta do Ibovespa. Petrobras registrou variações positivas discretas: ON (+0,21%) e PN (+0,25%). O setor financeiro teve alta generalizada, com exceção de Santander (Unit), que recuou 0,93%. Bradesco (PN) avançou 1,78%.
Entre as maiores altas ficaram CSN (+6,41%), Usiminas (+4,06%) e Fleury (+2,85%). Já C&A (-3,98%), Vamos (-3,71%) e Pão de Açúcar (-3,01%) lideraram as maiores quedas.
Acompanhe o gráfico Ibovespa (em tempo real):
Após o fechamento do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano pela quarta reunião seguida. A decisão unânime, anunciada na noite desta “super quarta”, mantém a Selic no maior nível desde 2006.
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