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Reguladores brasileiros dizem que o Nubank não pode usar a marca 'banco' até obter a licença adequada

2025/12/12 01:33

Os reguladores do Brasil informaram à maior fintech do país, Nubank, que ela não pode continuar usando a etiqueta "banco" em sua marca dentro do país porque a empresa não possui uma licença bancária, e a nova regra que entrou em vigor em novembro bloqueia qualquer empresa sem essa licença de se autodenominar banco.

Esta medida atingiu a maior fintech do Brasil num momento em que ela atende 110 milhões de clientes, e sua avaliação de mais de 80 mil milhões de dólares está acima de todos os bancos licenciados no país.

A decisão foi criada para impedir que as pessoas pensem que estão colocando seu dinheiro em um banco licenciado quando não estão.

O Nubank agora precisa de uma saída rápida para isso. Em vez de passar anos passando pelo processo completo de licenciamento do país, a empresa está tentando comprar um banco licenciado menor.

Uma pessoa familiarizada com essas discussões supostamente disse que o Nubank está avaliando bancos que já possuem a licença local e podem até ter acumulado perdas, já que essas perdas poderiam trazer benefícios fiscais após uma aquisição.

Essa pessoa também disse que o Banco Digimais SA é uma das empresas examinadas até agora. O Nubank não tomou nenhuma decisão final e ainda pode solicitar sua própria licença se a busca se tornar um beco sem saída. Comprar um banco evitaria a longa espera e os altos custos associados ao processo de licenciamento.

Brasil aperta regras para limitar confusão e conter lacunas

O banco central fez essa mudança porque quer fechar lacunas no sistema que permitiram a propagação de confusão e fraude.

O Nubank, fundado em 2013, cresceu sob uma configuração regulatória amigável que permitia às empresas de pagamento emitir cartões de crédito e manter contas sem serem bancos completos. Essa configuração funcionou para o crescimento e a competição, especialmente em um sistema antes dominado por um pequeno grupo de grandes bancos.

Mas também produziu pontos fracos que jogadores menores abusaram. Alguns desses jogadores tinham ligações com o crime organizado, e as autoridades disseram que as lacunas tinham que ser fechadas.

No início deste ano, o banco central aumentou os requisitos mínimos de capital para fintechs para evitar que empresas mais fracas escapassem pelas brechas. Essas mudanças não atingem grandes fintechs como o Nubank, mas os reguladores aumentaram o nível de supervisão para o próprio Nubank, colocando-o sob regras semelhantes às que os bancos de médio porte enfrentam.

David Vélez, o diretor executivo da empresa, disse esta semana que obter uma licença "não deveria ser um fardo do ponto de vista regulatório".

À medida que o setor de fintech do Brasil se expandiu, redes criminosas encontraram maneiras de explorar o espaço em rápida evolução. Essa preocupação ficou clara em agosto, quando Robinson Barreirinhas, o chefe do serviço federal de receita do Brasil, disse que as empresas de fintech ajudam criminosos a "mover, ocultar e lavar dinheiro ilícito", e ele alertou que essas redes agora usam "veículos mais sofisticados, como fundos de investimento".

Seu alerta seguiu um aumento nos casos de fraude que atingiram tanto fintechs quanto bancos nos últimos meses.

Boom de fintech pressiona reguladores enquanto redes criminosas exploram lacunas

Executivos de bancos, fintechs e grupos do setor haviam dito que a fraude se tornou um dos problemas mais caros no sistema financeiro do país. O impacto é sentido através de custos mais altos, competição mais fraca e uma queda na confiança do consumidor.

O Brasil registrou 1.592 fintechs em 2024, o que representa quase 60% de todas as fintechs na América Latina, com base em um estudo do Instituto Esfera usando dados da consultoria Distrito. Mas apenas 334 dessas empresas eram reguladas pelo banco central até março, deixando a maior parte do setor fora da supervisão rigorosa.

O aumento dos ativos digitais trouxe mais acesso e mais competição, mas também criou espaço para grupos criminosos moverem dinheiro através de canais menos supervisionados.

Reguladores, agências de segurança pública e até mesmo as próprias fintechs não acompanharam a velocidade dessa expansão, e a falta de supervisão criou grandes áreas cinzentas onde redes ilegais ganharam força.

O Ministério da Justiça do Brasil deixou claro que a luta agora se concentra em cortar os fluxos de dinheiro no sistema financeiro.

Mario Luiz Sarrubbo, secretário nacional de segurança pública do Brasil, disse que desmantelar os canais de dinheiro desses grupos através de ação direcionada contra lavagem de dinheiro é agora uma parte fundamental do combate ao crime organizado.

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Fonte: https://www.cryptopolitan.com/nubank-cant-use-bank-brand/

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