Painel de negociações em bolsa europeia reflete sessão de queda, com investidores reagindo a dados econômicos dos EUA e ao recuo dos setores de defesa e energiaPainel de negociações em bolsa europeia reflete sessão de queda, com investidores reagindo a dados econômicos dos EUA e ao recuo dos setores de defesa e energia

Bolsas europeias recuam com dados fracos e queda em ações de defesa

2025/12/17 03:06

Salão de negociações de bolsa europeia com operadores diante de telas e painéis eletrônicos durante sessão de queda do mercadoPainel de negociações em bolsa europeia reflete sessão de queda, com investidores reagindo a dados econômicos dos EUA e ao recuo dos setores de defesa e energia

As bolsas europeias fecharam em baixa nesta terça-feira (16), pressionadas principalmente por fortes quedas nos setores de defesa e energia, em um pregão marcado pela cautela dos investidores diante de dados econômicos mistos na Europa e nos Estados Unidos.

O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou o dia com recuo de 0,47%, aos 579,80 pontos, devolvendo parte dos ganhos registrados na sessão anterior, quando havia alcançado sua maior alta diária em quase três semanas. A maioria dos principais mercados da região terminou no campo negativo.

Na Europa, indicadores de atividade reforçaram sinais de desaceleração. Dados preliminares do índice de gerentes de compras (PMI), divulgados pela S&P Global, mostraram que o crescimento do setor privado alemão perdeu força pelo segundo mês consecutivo em dezembro. Na França, a leitura inicial apontou praticamente uma estagnação da atividade econômica no mesmo período.

O cenário externo também influenciou o humor dos mercados. Nos Estados Unidos, números divulgados pelo Departamento do Trabalho indicaram que a criação de vagas se recuperou acima do esperado em novembro, enquanto a taxa de desemprego subiu para 4,6%, nível considerado elevado em comparação aos meses anteriores. A combinação de dados fortes e sinais de fragilidade aumentou a incerteza quanto ao ritmo da economia norte-americana.

A volatilidade foi ampliada pelo contexto político nos EUA, onde discussões fiscais seguem no radar. Para analistas de mercado, os investidores tentam diferenciar quais indicadores refletem tendências estruturais e quais são apenas ruídos pontuais, em meio a um ambiente de menor visibilidade.

Entre os setores, ações de defesa lideraram as perdas, após notícias de avanços diplomáticos relacionados ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Papéis como Rheinmetall, Hensoldt e Leonardo registraram quedas expressivas, e o setor recuou 1,8%, no pior desempenho diário em mais de duas semanas.

O setor de energia também pressionou os índices, acompanhando a queda nos preços do petróleo no mercado internacional. As ações do segmento recuaram 1,9% no dia.

Na direção oposta, o setor financeiro apresentou desempenho positivo, com avanço de 1,2%, ajudando a limitar perdas mais amplas nos índices. Já o segmento de tecnologia voltou a pesar sobre o mercado, com quedas relevantes em empresas de grande peso, em meio a preocupações persistentes com níveis elevados de valuation.

Entre os principais mercados acionários da região, os índices encerraram com os seguintes desempenhos:

  • Londres (FTSE 100): queda de 0,68%
  • Frankfurt (DAX): recuo de 0,63%
  • Paris (CAC 40): baixa de 0,23%
  • Milão (FTSE MIB): desvalorização de 0,29%
  • Madri (Ibex 35): queda de 0,70%
  • Lisboa (PSI 20): recuo de 0,16%

O movimento reforça o tom de cautela nos mercados europeus, que seguem sensíveis a dados macroeconômicos, à política monetária global e a desdobramentos geopolíticos, em um ambiente de maior aversão ao risco no fim do ano.

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