Vista aérea de trecho da avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sudoeste de São Paulo: estudo diz que prédios podem capturar gás carbônico do armpresas do set Vista aérea de trecho da avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sudoeste de São Paulo: estudo diz que prédios podem capturar gás carbônico do armpresas do set

Cimento usado em casas e edifícios é capaz de capturar gás carbônico do ar, diz novo estudo

2025/12/17 22:59
Vista aérea de trecho da avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sudoeste de São Paulo: estudo diz que prédios podem capturar gás carbônico do armpresas do setor financeiro da capital paulista — Foto: Paulo Fridman/Getty Images Vista aérea de trecho da avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sudoeste de São Paulo: estudo diz que prédios podem capturar gás carbônico do armpresas do setor financeiro da capital paulista — Foto: Paulo Fridman/Getty Images

O cimento é um material em pó fino que funciona como um ligante, ou seja, quando misturado com água, ele endurece e “cola” outros materiais, como areia e brita - é esse processo que permite formar o concreto, o material estrutural mais usado no mundo.

Ele é essencial porque sustenta praticamente toda a infraestrutura moderna. Mas há um outro benefício atribuído ao produto:

Um novo estudo do MIT Concrete Sustainability Hub quantificou pela primeira vez a capacidade do cimento para absorver e armazenar milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) do ar. Os pesquisadores descobriram que o cimento em edifícios e infraestruturas dos Estados Unidos sequestra mais de 6,5 milhões de toneladas métricas de CO₂ anualmente. Isso corresponde a aproximadamente 13% das emissões do processo - o CO₂ liberado pela reação química subjacente - na fabricação de cimento na terra do Tio Sam. No México, o mesmo parque imobiliário sequestra cerca de 5 milhões de toneladas por ano.

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“A absorção de carbono é muito sensível ao contexto. Quatro fatores principais a influenciam: o tipo de cimento utilizado, o produto que fabricamos com ele - concreto, blocos de concreto ou argamassa -, a geometria da estrutura e o clima e as condições às quais ela está exposta. Mesmo dentro da mesma estrutura, a absorção pode variar cinco vezes entre diferentes elementos”, apontou Hessam AzariJafari, autor principal e pesquisador científico do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental do MIT, em comunicado.

Para quantificar a quantidade de carbono que o cimento absorve, a equipe de pesquisa desenvolveu centenas de arquétipos, projetos típicos que poderiam representar diferentes edifícios e elementos de infraestrutura. A partir dai, modelou como cada um sequestra CO₂ em diferentes ambientes e qual a sua frequência em todos os estados dos Estados Unidos e do México.

Segundo o MIT News, dois fatores se destacaram. O primeiro foi a “tendência da construção”, que é como a quantidade de novas construções mudou nos últimos cinco anos. Como reflete a rapidez com que os produtos de cimento estão sendo adicionados ao parque imobiliário, essa tendência influencia a quantidade de cimento que cada estado consome e, portanto, a quantidade desse cimento que está em processo ativo de carbonatação. O segundo foi a proporção de argamassa em relação ao concreto, já que argamassas porosas sequestram CO₂ uma ordem de magnitude mais rapidamente do que o concreto mais denso.

“Observamos algo singular no México: apesar de usar metade do cimento que os EUA usam, o país absorve três quartos do CO₂”, apontou AzariJafari. “Isso ocorre porque o México utiliza mais argamassas e concreto de baixa resistência, além de cimento ensacado misturado no local da obra. Essas práticas explicam por que a absorção de CO₂ sequestra cerca de um quarto das emissões da fabricação de cimento no país.”

Ele completou: "Existe uma oportunidade real de aprimorar a forma como a absorção de carbono pelo cimento é representada nos inventários nacionais, para que os edifícios ao nosso redor e o concreto sob nossos pés absorvam mais CO₂." E assim contribuam no combate à crise climática.

https://www.pnas.org/doi/abs/10.1073/pnas.2515116122

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