Em épocas de grandes promoções, como a Black Friday, explode o golpe do site clonado, uma fraude em que criminosos criam uma página idêntica à de grandes varejistas como Magazine Luiza ou Casas Bahia. A oferta é irresistível, o site é perfeito, mas o pagamento do boleto vai direto para um CPF de laranja.
Os golpistas registram um domínio muito parecido com o original (ex: magazineluiza-ofertas.com) e copiam todo o design do site oficial. Eles então impulsionam essas páginas falsas com anúncios em redes sociais e buscadores, atraindo vítimas com preços muito abaixo do mercado.
O consumidor, acreditando estar em um ambiente seguro, finaliza a compra e gera um boleto para pagamento. O problema é que, ao pagar, o dinheiro não vai para o CNPJ da loja, mas sim para o CPF de um indivíduo, um “laranja” usado no esquema. Após o pagamento, o produto nunca chega e o site falso desaparece.
sinais de alerta para identificar um site falso
O principal sinal é o preço bom demais para ser verdade. Desconfie de descontos de 50% ou 60% em produtos de alta procura, como iPhones e TVs. Verifique sempre o endereço (URL) do site na barra do navegador; sites falsos costumam ter hifens, palavras extras ou terminações diferentes (.net, .org).
Outra bandeira vermelha é a forma de pagamento. Sites fraudulentos geralmente oferecem apenas boleto ou Pix como opção, pois são métodos de pagamento mais difíceis de rastrear e estornar.
Sinais de um site falso:
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A checagem do boleto é a sua última e mais importante linha de defesa. Antes de efetuar o pagamento, confira atentamente os dados do beneficiário. A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) alerta que boletos de lojas legítimas sempre terão o CNPJ e o nome da empresa como beneficiário.
O canal Be!Tech, com 1,68 milhão de inscritos, oferece cinco dicas essenciais para evitar cair em golpes e proteger informações pessoais na internet:
Se no campo “Beneficiário” aparecer o nome de uma pessoa física e um CPF, é golpe. Cancele a operação imediatamente. Lojas como Magazine Luiza e Casas Bahia são pessoas jurídicas e nunca usariam um CPF para receber pagamentos de produtos.
Se você já pagou, a agilidade é fundamental. Entre em contato com o seu banco imediatamente e tente contestar a transação, informando que foi vítima de uma fraude. Se o pagamento foi via Pix, solicite a abertura do Mecanismo Especial de Devolução (MED).
Reúna todas as provas (prints do site, anúncio, boleto, comprovante de pagamento) e registre um Boletim de Ocorrência (B.O.) online ou na delegacia de polícia civil. Além disso, registre uma reclamação em órgãos de defesa do consumidor, como o PROCON-SP.
| Característica | Boleto Legítimo (Loja) | Boleto Falso (Golpe) |
| Beneficiário | Nome da empresa (Pessoa Jurídica) e CNPJ. | Nome de um indivíduo (Pessoa Física) e CPF. |
| Banco Emissor | Geralmente um grande banco parceiro da loja. | Bancos digitais ou instituições de pagamento menos conhecidas. |
| Código de Barras | Os primeiros dígitos correspondem ao banco emissor. | Pode apresentar inconsistências ou erros. |
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