A Binance estuda mudanças estratégicas para ampliar sua atuação nos Estados Unidos.
Entre as opções, está a redução da participação de Changpeng Zhao no controle da empresa.
A Binance deixou o mercado americano em 2019. Desde então, a Binance.US atende clientes locais de forma separada. Entretanto, a estrutura atual limita o crescimento.
Segundo a Bloomberg, o controle acionário de CZ é visto como um entrave regulatório. Por isso, a empresa avalia alternativas para destravar a entrada em estados estratégicos. Até o momento, não há decisão final. As discussões seguem em estágio inicial e permanecem “fluídas”, conforme fontes próximas ao tema.
Além disso, a Binance considera parcerias com empresas americanas. Entre os nomes citados estão a BlackRock e a World Liberty Financial, ligada a Donald Trump.
Rumores sobre o retorno da Binance aos EUA ganharam força em outubro. Isso ocorreu após Donald Trump conceder perdão a Changpeng Zhao. Na ocasião, CZ afirmou:
A declaração reacendeu especulações no setor, apesar disso, resistências políticas persistem. Parlamentares como Elizabeth Warren criticaram o perdão. Para ela, a medida representa “corrupção”.
Maxine Waters também reagiu. A deputada classificou o ato como “pay-to-play”, acusando favorecimento ao setor cripto.
Os Estados Unidos ocupam a segunda posição no ranking global de adoção cripto, segundo a Chainalysis 2025. Portanto, o país segue central para o setor.
Atualmente, a Binance lidera o volume global entre corretoras centralizadas, conforme dados da CoinGecko. Entretanto, não acessa a liquidez americana. A Binance.US opera sem derivativos e de forma independente. Por isso, seu alcance é menor que o da plataforma global.
Caso avance, a nova estratégia pode ampliar liquidez, credibilidade e alcance institucional da Binance. Ainda assim, desafios regulatórios seguem no radar.
O post Binance redesenha plano para voltar aos EUA e cogita reduzir poder de CZ, aponta relatório apareceu primeiro em BitNotícias.

