Pontífice leu mensagem no balcão central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, na manhã desta 5ª feira (25.dez)Pontífice leu mensagem no balcão central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, na manhã desta 5ª feira (25.dez)

Em bênção de Natal, papa diz que o caminho da paz é a responsabilidade

2025/12/25 21:01

O papa Leão 14 concedeu pela 1ª vez a bênção Urbi et Orbi de Natal, no balcão central da Basílica de São Pedro, na manhã desta 5ª feira (25.dez.2025). Cerca de 26.000 pessoas estavam presentes para a oração, segundo o Vaticano.

O pontífice iniciou sua leitura afirmando que o caminho da paz é a responsabilidade. “Se cada um de nós, a todos os níveis, em vez de acusar os outros, reconhecesse em 1º lugar as próprias falhas, pedisse perdão a Deus e, ao mesmo tempo, se colocasse no lugar dos que sofrem, mostrando-se solidário com os mais fracos e oprimidos, então o mundo mudaria”, disse. Eis a íntegra da mensagem (PDF – 202 kB).

O papa enviou uma saudação especial aos cristãos que vivem no Oriente Médio, mencionando a visita de 4 dias que fez à Turquia, em sua 1ª viagem internacional em novembro. “Ouvi os seus receios e conheço bem o seu sentimento de impotência perante dinâmicas de poder que os ultrapassam”, afirmou.

Pediu justiça, paz e estabilidade para o Líbano, a Palestina, Israel e a Síria. Citou ainda as guerras que ocorrem no Sudão, Sudão do Sul, Mali, Burkina Faso e República Democrática do Congo.

“Rezemos de modo especial pelo povo ucraniano tão massacrado: que o barulho das armas acabe e que as partes envolvidas, apoiadas pelo empenho da comunidade internacional, encontrem a coragem de dialogar de modo sincero, direto e respeitoso”, disse o pontífice.

O papa também pediu pela reconciliação entre a Tailândia e o Camboja e orou pelas populações do Haiti, da América Latina e de Mianmar.

“Fazendo-se homem, Jesus assume a nossa fragilidade, identifica-se com cada um de nós: com aqueles que não têm mais nada e perderam tudo, como os habitantes de Gaza; com quem está a braços com a fome e a pobreza, como o povo do Iémen; com aqueles que fogem da própria terra em busca de um futuro noutro lugar, como os muitos refugiados e migrantes que atravessam o Mediterrâneo ou atravessam o continente americano; com aqueles que perderam o trabalho e com os que o procuram, como tantos jovens que têm dificuldade em encontrar emprego; com aqueles que são explorados, como muitos trabalhadores mal remunerados; com aqueles que estão na prisão e, muitas vezes, vivem em condições desumanas”, diz a mensagem de Natal.


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